segunda-feira, 6 de outubro de 2008

Soneto Passarinho



Meus versos bem-te-vis pardal chocou,
e bem que eu vi no ninho um tico-tico
que guardava a poesia no seu bico,
como quem guarda o sonho que encontrou.


Meus versos sabiás, — mamão maduro —
comida de sanhaços e rolinhas
nos pomares -sonetos de "abobrinhas"
que arranco do meu lado mais escuro.


Meus versos pica-paus de bananeira
que já deu flor e frutos aos poetas
canários, curiós e beija-flores,


procuram descrever de outra maneira,
sem nem pensar se as formas são correta
sou se a poesia exige novas cores.

Nathan de Castro

2 comentários

Anônimo disse...

Fátima,
obrigado pelo carinho da publicação deste meu soneto.
Grande abraço,

Nathan

blogosfera solidaria disse...

nathan
eu que te agradeço a oportunidade de estar postando poesias suas e em época certa, né?
beijos querido e obrigada

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